A partir de Hoje não mais lamentarei o dia de ontem. Ele está no passado e o passado nunca mudará. Só eu posso mudar se for essa minha escolha. A partir de Hoje não mais me preocuparei com o amanhã. O amanhã sempre estará lá esperando por mim para torná-lo o melhor possível. Mas não posso fazer o melhor pelo amanhã sem primeiro fazer o melhor Hoje. A partir de Hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem conseguirei conhecer melhor. A partir de Hoje eu tratarei com carinho cada dia da minha vida. Eu valorizarei esse presente e o partilharei sem egoísmo com meus semelhantes. A partir de Hoje observarei a minha caminhada e superarei desgostos se houver tropeços. Eu enfrentarei desafios com coragem e determinação. Eu superarei barreiras que tentem impedir minha busca pelo crescimento e auto melhoramento. A partir de Hoje eu viverei a vida um dia de cada vez e dando um passo de cada vez. O desencorajamento não terá permissão para manchar minha positiva auto imagem, meu desejo de ser bem sucedido e minha capacidade de amar. A partir de Hoje eu terei renovada Fé na raça humana, desprezarei o que de mal já aconteceu e passou. Eu acreditarei que há esperança de um brilhante futuro. A partir de hoje eu abrirei minha alma e meu coração. Darei boas vindas a novas experiências e gostarei de conhecer novas pessoas. Eu não pretenderei ser perfeito nem exigirei que os outros o sejam, pois a perfeição absoluta não existe neste mundo. Eu aplaudirei as tentativas de fortalecimento do lado fraco da natureza humana. A partir de Hoje eu sou o responsável pela minha felicidade e não medirei esforços para manter-me feliz. Olharei as maravilhas da Natureza, escutarei minhas canções favoritas, terei um bichinho de estimação, tomarei reconfortantes banhos e encontrarei prazer nos mais variados e simples gestos.
A partir de Hoje eu sempre aprenderei algo novo, experimentarei coisas diferentes, saborearei com gosto tudo que a Vida tem para oferecer. Eu mudarei o que quiser e puder mudar . O restante deixarei simplesmente passar ... Eu agradecerei por tudo que tenho de melhor, por ser alguém que pode ser melhor, pois sei Agora que isso é possível. A partir de Hoje e para sempre. Juro a Mim Mesmo
Texto de Silvia Schmidt
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
O que muda com a reforma ortográfica
HÍFEN - Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começar com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA - Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL - Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO - Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO - Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem” ·2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO - Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca” ·3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA - No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo” ·2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil - “erva" e "úmido"
1. quando o segundo elemento começar com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA - Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL - Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO - Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO - Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem” ·2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO - Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca” ·3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA - No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo” ·2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil - “erva" e "úmido"
domingo, 8 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Tendências pedagógicas
Existem várias teorias que tentam explicar os fenômenos complexos envolvidos na educação. O primeiro grupo da teoria não-crítica busca respostas na própria educação.
Este grupo considera a sociedade harmoniosa, na qual cada membro está interagindo e funcionando, e a educação imerge como instrumento de correção.
O segundo grupo é composto por críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-se as condicionantes, isto é, aos determinantes sociais como estrutura econômica. Concebe a sociedade como sendo marcada pela divisão de grupos antagônicos que se relacionam a base da força, a qual se manifesta fundamentada nas condições de produção de vida material. Neste contexto a educação é entendida como inteiramente dependente da estrutura geradora da marginalidade.
Pedagogia Tradicional:
Os sistemas nacionais de ensino datam do século passado, originados do princípio de que a educação era um direito de todos e dever do estado.
Este princípio de corria do tipo de sociedade correspondente aos novos interesses da nova classe que se consolidara no poder da burguesia. Para superar o antigo regime e esconder um tipo de sociedade democrática, que pregava o contrato social livre entre os indivíduos, era preciso vencer a barreira da ignorância. Para tornar os indivíduos livres. Assim as escolas são erguidas como instrumento de conversão dos súditos em cidadão.
A escola surge como antídoto ã ignorância, seu papel é de difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente.
• A organização escolar ocorre como uma agência centrada no professor, o qual transmite segundo uma gradação lógica, o acervo cultural dos alunos. Aos alunos cabe assimilar os conhecimentos que são transmitidos.
• A teoria pedagógica então está baseada neste tipo de organização como as iniciativas cabiam ao professor, o essencial era contar com um professor razoavelmente bem preparado.
• Assim, as escolas eram organizadas na forma de classes, cada qual contando com um professor que expunha a lição, que os alunos seguiam atentamente e explicava os exercícios que os alunos deviam realizar disciplinarmente.
Pedagogia Nova:
• Diante as críticas à Pedagogia Tradicional devido à decepção, pois a escola não conseguiu realizar nem a universalização do ensino, pois nem todos nela ingressam e mesmo que ingressem não eram bem sucedidos, e mesmo os “bem sucedidos” se ajustam ao tipo de sociedade.
• A Pedagogia Nova surge no final do século, como teoria no poder da escola e em função da equalização social. Toma corpo um amplo movimento de reforma cuja a expressão mais típica ficou conhecida como escolanovismo.
• Nesta época surge a biopsicologização da sociedade, da educação e da escola e surgem os testes de Q.I. e de personalidade. O Conceito de anormalidade biológica une-se ao conceito de anormalidade psíquica.
• Tendo em vista a concepção do ajuste dos indivíduos que são diferentes e únicos, a organização escolar teria de se reorganizar, a escola deveria agrupar os alunos segundo áreas de interesses decorrentes de sua atividade livre.
• O professor era um estimulador e orientador de aprendizagem cuja iniciativa principal caberia ao aluno.
• A aprendizagem seria decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação interpessoal, essência da atividade educativa. Com um ambiente dotado de materiais didáticos ricos e biblioteca de classe.
• Esse tipo de escola não deu certo, pois não conseguiu alterar o significativamente o panorama organizacional dos sistemas escolares, pois dependia de um custo muito elevado.
• Assim se organizou apenas como escola experimental ou com núcleos raros, disponibilizados a pequenos grupos.
Pedagogia Tecnicista:
• Surge na primeira metade do século atual, se baseia nos pressupostos da neutralidade científica e racionalidade, eficiência e produtividade. Veio para reordenar o processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. Pretendendo a objetivação do trabalho pedagógico, com organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em rico sua eficiência, mecanizando o processo.
• Na pedagogia tecnicista o elemento principal é a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária, pois são executores.
• Nesta concepção o marginalizado é o incompetente, isto é, o incompetente é o ineficiente e improdutivo. Assim a escola está fazendo sua parte formando indivíduos que aumentarão a produtividade da sociedade; cumprindo sua função social, equilibrando o sistema.
• A educação é concebida como subsistema, sua base de sustentação teórica desloca-se para teoria behaviorista- aprender a fazer.
• Esta teoria corresponde a uma reorganização das escolas que passam por uma crescente burocratização em seu processo. O controle era feito basicamente através de formulários.
Comparação:
• Como pudemos verificar, o primeiro grupo acredita que a educação está capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a, corrigindo as injustiças e promovendo a equalização social. Consideram apenas a ação da educação sobre a sociedade, porque desconhecem as determinações sociais do fenômeno educativo logo são teorias não crítica.
As teorias crítico- reprodutivas:
• Este grupo é denominado crítico, pois postulam não ser possível conceber a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais.
• Logo a educação é dependente da sociedade e sua conclusão é que a função própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que se insere.
Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica:
• É uma teoria que se desdobra dedutivamente nos princípios universais para enunciados analíticos.
• A violência simbólica é ponto de partida; pois a sociedade se estrutura como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material e sob sua determinação ergue-se um sistema de relações de força simbólica, cujo papel é reforçar, por dissimulação as relações de forca material; o reforçamento da violência material se dá pela conversão ao plano simbólico, onde se produz e reproduz o reconhecimento da dominação.
Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de Estado (AIE):
• A ação pedagógica se auto- realiza através do trabalho pedagógico entendido como trabalho de “encucação” que deve durar o bastante para produzir uma formação durável, isto é, um “habitus”.
• Funciona massivamente pela violência e secundariamente pela ideologia e repressão.
• O conceito aparelho ideológico de estado deriva da teoria de uma existência material, a ideologia existe sempre radicada em práticas materiais definidas por instituições materiais.
• Em suma a ideologia se materializa em aparelhos: os aparelhos ideológicos de Estado, este foi colocado em posição dominante nas formações capitalistas, após uma violenta luta de classes políticas e ideológicas contra o antigo aparelho ideológico de Estado dominante, é o aparelho Ideológico Escolar. A escola constituiu o aparelho ideológico mais acabado de reprodução das relações de reprodução capitalista.
Teoria da escola dualista:
• É retomado o conceito de aparelho escolar como unidade contraditória de duas redes de escolarização.
• Aparelho ideológico: contribui para a formação de força de trabalho e para a encucação da ideologia burguesa.
Este grupo considera a sociedade harmoniosa, na qual cada membro está interagindo e funcionando, e a educação imerge como instrumento de correção.
O segundo grupo é composto por críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-se as condicionantes, isto é, aos determinantes sociais como estrutura econômica. Concebe a sociedade como sendo marcada pela divisão de grupos antagônicos que se relacionam a base da força, a qual se manifesta fundamentada nas condições de produção de vida material. Neste contexto a educação é entendida como inteiramente dependente da estrutura geradora da marginalidade.
Pedagogia Tradicional:
Os sistemas nacionais de ensino datam do século passado, originados do princípio de que a educação era um direito de todos e dever do estado.
Este princípio de corria do tipo de sociedade correspondente aos novos interesses da nova classe que se consolidara no poder da burguesia. Para superar o antigo regime e esconder um tipo de sociedade democrática, que pregava o contrato social livre entre os indivíduos, era preciso vencer a barreira da ignorância. Para tornar os indivíduos livres. Assim as escolas são erguidas como instrumento de conversão dos súditos em cidadão.
A escola surge como antídoto ã ignorância, seu papel é de difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente.
• A organização escolar ocorre como uma agência centrada no professor, o qual transmite segundo uma gradação lógica, o acervo cultural dos alunos. Aos alunos cabe assimilar os conhecimentos que são transmitidos.
• A teoria pedagógica então está baseada neste tipo de organização como as iniciativas cabiam ao professor, o essencial era contar com um professor razoavelmente bem preparado.
• Assim, as escolas eram organizadas na forma de classes, cada qual contando com um professor que expunha a lição, que os alunos seguiam atentamente e explicava os exercícios que os alunos deviam realizar disciplinarmente.
Pedagogia Nova:
• Diante as críticas à Pedagogia Tradicional devido à decepção, pois a escola não conseguiu realizar nem a universalização do ensino, pois nem todos nela ingressam e mesmo que ingressem não eram bem sucedidos, e mesmo os “bem sucedidos” se ajustam ao tipo de sociedade.
• A Pedagogia Nova surge no final do século, como teoria no poder da escola e em função da equalização social. Toma corpo um amplo movimento de reforma cuja a expressão mais típica ficou conhecida como escolanovismo.
• Nesta época surge a biopsicologização da sociedade, da educação e da escola e surgem os testes de Q.I. e de personalidade. O Conceito de anormalidade biológica une-se ao conceito de anormalidade psíquica.
• Tendo em vista a concepção do ajuste dos indivíduos que são diferentes e únicos, a organização escolar teria de se reorganizar, a escola deveria agrupar os alunos segundo áreas de interesses decorrentes de sua atividade livre.
• O professor era um estimulador e orientador de aprendizagem cuja iniciativa principal caberia ao aluno.
• A aprendizagem seria decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação interpessoal, essência da atividade educativa. Com um ambiente dotado de materiais didáticos ricos e biblioteca de classe.
• Esse tipo de escola não deu certo, pois não conseguiu alterar o significativamente o panorama organizacional dos sistemas escolares, pois dependia de um custo muito elevado.
• Assim se organizou apenas como escola experimental ou com núcleos raros, disponibilizados a pequenos grupos.
Pedagogia Tecnicista:
• Surge na primeira metade do século atual, se baseia nos pressupostos da neutralidade científica e racionalidade, eficiência e produtividade. Veio para reordenar o processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. Pretendendo a objetivação do trabalho pedagógico, com organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em rico sua eficiência, mecanizando o processo.
• Na pedagogia tecnicista o elemento principal é a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária, pois são executores.
• Nesta concepção o marginalizado é o incompetente, isto é, o incompetente é o ineficiente e improdutivo. Assim a escola está fazendo sua parte formando indivíduos que aumentarão a produtividade da sociedade; cumprindo sua função social, equilibrando o sistema.
• A educação é concebida como subsistema, sua base de sustentação teórica desloca-se para teoria behaviorista- aprender a fazer.
• Esta teoria corresponde a uma reorganização das escolas que passam por uma crescente burocratização em seu processo. O controle era feito basicamente através de formulários.
Comparação:
• Como pudemos verificar, o primeiro grupo acredita que a educação está capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a, corrigindo as injustiças e promovendo a equalização social. Consideram apenas a ação da educação sobre a sociedade, porque desconhecem as determinações sociais do fenômeno educativo logo são teorias não crítica.
As teorias crítico- reprodutivas:
• Este grupo é denominado crítico, pois postulam não ser possível conceber a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais.
• Logo a educação é dependente da sociedade e sua conclusão é que a função própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que se insere.
Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica:
• É uma teoria que se desdobra dedutivamente nos princípios universais para enunciados analíticos.
• A violência simbólica é ponto de partida; pois a sociedade se estrutura como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material e sob sua determinação ergue-se um sistema de relações de força simbólica, cujo papel é reforçar, por dissimulação as relações de forca material; o reforçamento da violência material se dá pela conversão ao plano simbólico, onde se produz e reproduz o reconhecimento da dominação.
Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de Estado (AIE):
• A ação pedagógica se auto- realiza através do trabalho pedagógico entendido como trabalho de “encucação” que deve durar o bastante para produzir uma formação durável, isto é, um “habitus”.
• Funciona massivamente pela violência e secundariamente pela ideologia e repressão.
• O conceito aparelho ideológico de estado deriva da teoria de uma existência material, a ideologia existe sempre radicada em práticas materiais definidas por instituições materiais.
• Em suma a ideologia se materializa em aparelhos: os aparelhos ideológicos de Estado, este foi colocado em posição dominante nas formações capitalistas, após uma violenta luta de classes políticas e ideológicas contra o antigo aparelho ideológico de Estado dominante, é o aparelho Ideológico Escolar. A escola constituiu o aparelho ideológico mais acabado de reprodução das relações de reprodução capitalista.
Teoria da escola dualista:
• É retomado o conceito de aparelho escolar como unidade contraditória de duas redes de escolarização.
• Aparelho ideológico: contribui para a formação de força de trabalho e para a encucação da ideologia burguesa.
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